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UFRPE lança campanha contra o idadismo no Dia Mundial de Conscientização da Violência contra a Pessoa Idosa

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O 15 de junho é considerado Dia Mundial de Conscientização da Violência Contra a Pessoa Idosa, trazendo para o Junho Violeta reflexões sobre as diversas formas de violência dirigidas a idosos e idosas em todo o mundo. A UFRPE, por meio do seu Núcleo do Envelhecimento, Velhice e Idosos (Nevi/Instituto Menino Miguel), promove, nesta data, importante momento de discussão, às 9h, no canal UFRPE Oficial no YouTube, com o diálogo de especialistas e participação especial do cantor e compositor Geraldo Maia, estrela da edição recente do programa The Voice +.

O evento marca o lançamento da campanha Orgulho de Envelhecer, que a UFRPE promove com o intuito de discutir e combater o idadismo, termo referente à intolerância, preconceito e discriminação contra pessoas pela sua idade, especialmente as mais velhas. Também conhecido como etarismo e ageísmo, o idadismo vem sendo tema de discussões em toda parte, tendo gerado campanhas importantes, como a da Organização Mundial de Saúde (OMS), à qual a iniciativa Orgulho de Envelhecer está oficialmente vinculada.

No evento do dia 15, a promotora Luciana Dantas fala sobre O Ministério Público de Pernambuco como órgão de proteção aos direitos da Pessoa Idosa e a geriatra da UFRPE Alicia Martinez trata das formas de combate ao idadismo. A abertura, sobre o papel da universidade nesse engajamento, fica por conta do reitor, Marcelo Carneiro Leão, e da coordenadora do Nevi UFRPE, Nayana Pinheiro.

O cantor e compositor pernambucano Geraldo Maia, que se tornou símbolo do ativismo 60+, após brilhante participação no programa de talentos The Voice +, faz a leitura do Manifesto Orgulho de Envelhecer e brinda o público com sua voz.

Criada pela parceria entre o Nevi, o Departamento de Qualidade de Vida (DQV) e a Assessoria de Comunicação (Ascom) da UFRPE, a campanha Orgulho de Envelhecer – que já tem instagram próprio @orgulhodeenvelhecer – trará peças ilustrativas, cards, vídeos e outras iniciativas para sensibilizar pessoas de todas as idades sobre o envelhecimento, suas nuances e impactos positivos e negativos, como é o caso do idadismo, presente em discursos individuais, coletivos, institucionais e mercadológicos.

Para a coordenadora do Nevi, Nayana Pinheiro, é preciso entender que a velhice é de todos nós e não daquele ou daquela. “É de todos que vão envelhecer, que já envelheceram, que têm amigos e familiares velhos e que vivem numa sociedade que envelhece cada dia mais. Na velhice está a nossa ancestralidade e o nosso futuro, se assim tivermos o privilégio”, afirma.

A médica geriatra Alicia Martinez, do DQV UFRPE, destaca que a velhice é uma etapa do curso natural da vida, assim como a infância, a adolescência e a idade adulta, sendo a longevidade, cada vez mais expressiva, resultado de avanços na ciência e transformações políticas, econômicas e sociais do século XXI. “A ONU enxerga a longevidade como um grande êxito da humanidade, pela oportunidade de se viver uma velhice prolongada. É intrigante que permaneça e, até mesmo recrudesça, uma cultura de desprezo e discriminação pela velhice e pelos velhos”, enfatiza.

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